“Como é” é a representação de uma organização de memórias a partir da qual
a personagem desenha o plasma necessário de culpa e de auto aversão, de modo a
sustentar uma nova ficção. Como criador, ele vive em um mundo primordial de lama e
escuridão, a vida do lado de fora, ouvindo a voz de seus pensamentos e suplicando que
a voz, como se externo à sua consciência; permita-lhe participar no processo criativo. O
novo processo representa simbolicamente um ciclo de três fases. Na terceira parte, onde
o romance começa, ele está nessa terra de ninguém de lama e escuridão entre o trabalho
terminado descartado e um recém-concebido esperado. Inspiração depende de ele ser
capaz de desenhar sobre o tempo e espaço de um nexo de memórias.